No último sábado (8), Lu Brites fez uma parada em São Luís do Maranhão para o II Workshop de Psicopedagogia, Saúde e Educação. O tema central, “Alfabetização e Literatura Emergente – O Desenvolvimento da Linguagem na Alfabetização”, que não poderia ser mais crucial.
A especialista e uma das vozes mais ativas da Educação Baseada em Evidências (EBE) no Brasil, conduziu uma imersão que foi além da teoria. Ela conectou a neurociência da aprendizagem diretamente com a realidade das salas de aula maranhenses, reforçando o compromisso da NeuroEscola em levar o conhecimento científico mais eficaz para o “chão da escola” em todo o país.
Não é mágica, é ciência
A alfabetização é a chave mestra para o futuro. É ela que garante autonomia e plena participação na sociedade. No entanto, o processo é complexo e, muitas vezes, é mal compreendido, levando a métodos de ensino que simplesmente não respeitam o desenvolvimento cognitivo da criança.
Com sua clareza e didática característica, Lu Brites desvendou esse mistério: a alfabetização não é um “interruptor” que se liga de repente. É um processo contínuo que começa muito antes do primeiro traço da criança. É aqui que entra o conceito de Literatura Emergente.
O que é literatura emergente e por que ela prepara o cérebro?
A Literatura Emergente é o alicerce silencioso. Ela engloba todas as habilidades e conhecimentos sobre a leitura e a escrita que a criança absorve antes da instrução formal. Pense nela como o pré-alfabetização neural:
- A criança entende que a escrita tem um propósito (instruir, contar, emocionar).
- Ela se familiariza com livros (como manuseá-los, a direção da leitura).
- Reconhece algumas letras, faz rabiscos que “contam” histórias e desenvolve a consciência de que palavras são formadas por sons.
Lu Brites enfatizou: um ambiente rico em linguagem oral — com muita leitura de histórias, conversas de qualidade e exposição a textos — é o solo fértil que permite à Literatura Emergente florescer. É o preparo ideal do cérebro para a tarefa complexa de decodificar o mundo escrito.
Linguagem oral e sucesso na leitura
Um dos pontos altos da palestra foi a conexão feita por Lu Brites entre a Literatura Emergente e o Desenvolvimento da Linguagem na Alfabetização.
A linguagem não se restringe à fala; ela abrange escuta, leitura e escrita, e esses domínios se potencializam. A ciência mostra que uma criança com um vocabulário oral rico e uma excelente consciência fonológica (a capacidade de “brincar” e manipular os sons da fala) já tem a maior vantagem! Ela já possui as “peças” sonoras necessárias para montar e desmontar as palavras que serão apresentadas de forma escrita.
NeuroEscola em ação: Práticas da Educação Baseada em Evidências
A NeuroEscola, sob a liderança de Lu Brites, propõe um ensino que respeita essas etapas de desenvolvimento. Não se trata de apressar, mas de oferecer os estímulos certos, no momento certo, de forma intencional e sistemática, com base na neurociência.
Isso se traduz em práticas pedagógicas fundamentadas:
- Consciência Fonológica: Jogos, rimas e canções que ensinam a criança a ouvir e manipular os sons.
- Princípio Alfabético Explícito: Ensinar a relação consistente entre letras e sons de forma clara e cumulativa, com métodos multissensoriais.
- Vocabulário e Compreensão: Leitura de alta qualidade e discussões ricas para expandir o repertório linguístico.
- Escrita Emergente: Encorajar a “escrita espontânea”, valorizando a intenção comunicativa da criança.
O legado para os educadores maranhenses
O II Workshop de Psicopedagogia em São Luís, com a inestimável contribuição de Lu Brites, não foi apenas uma aula: foi um chamado à ação. A mensagem é que construir uma base sólida na Literatura Emergente e na linguagem é o melhor e mais seguro investimento para uma alfabetização bem-sucedida e duradoura.
Para as redes de ensino que desejam implementar essa Educação Baseada em Evidências, a NeuroEscola oferece soluções como o PROLEIA (focado em alfabetização eficaz) e o PercepSom (para o desenvolvimento lúdico da consciência fonológica).
A jornada de Lu Brites Pelo Brasil continua, semeando o conhecimento que funciona em todos os cantos. Porque quando a neurociência encontra a paixão pela educação, o aprendizado se torna mais significativo e equitativo para todas as crianças.
Quer levar a formação em Alfabetização Baseada em Evidências para sua escola? Entre em contato com a NeuroEscola e descubra como o PROLEIA pode transformar os resultados dos seus alunos.
