Os dados não mentem e, muitas vezes, servem como um importante alerta. A imagem que acompanha este artigo, com dados sobre o desempenho educacional no Brasil, nos convida a uma reflexão profunda e urgente. Quando vemos que aproximadamente metade dos nossos estudantes não atinge o nível básico de proficiência em Leitura (49,4%), Matemática (45,6%) e Ciências (50,4%), não podemos ficar indiferentes.
Esses números não são apenas estatísticas; eles representam o futuro de milhões de crianças e o futuro do nosso país. Eles refletem desafios complexos nas salas de aula, nas casas e nas políticas públicas. Mas, acima de tudo, eles nos chamam para a ação.
A pergunta que fica não é “de quem é a culpa?”, mas sim: “o que podemos fazer, de forma eficaz e comprovada, para mudar essa realidade?”

Na NeuroEscola, acreditamos que a resposta está em colocar o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo, utilizando a ciência como nossa principal aliada.
Saindo do “Achismo” para a Educação Baseada em Evidências (EBE)
Por mais de 30 anos, nossa fundadora, Luciana Brites, dedica sua carreira a estudar e aplicar o conhecimento científico sobre aprendizagem, comportamento e neurodesenvolvimento. É dessa bagagem que nasce a nossa filosofia: sem achismos, com evidências.
A Educação Baseada em Evidências (EBE) é a abordagem que norteia todo o nosso trabalho. Isso significa que nossas práticas pedagógicas não são baseadas em opiniões ou tradições, mas em pesquisas consistentes que mostram o que realmente funciona para potencializar a aprendizagem e o desenvolvimento infantil.
Quando olhamos para os desafios apontados pelos dados, a EBE nos oferece um caminho claro.
Leitura (49,4% de defasagem):
Um dos maiores mitos na alfabetização é acreditar que saber o nome das letras é suficiente para aprender a ler. A ciência nos mostra que habilidades como consciência fonológica (a capacidade de manipular os sons da fala) e o conhecimento do princípio alfabético (a relação entre letras e sons) são preditores fundamentais para o sucesso na leitura.
É por isso que desenvolvemos programas como o PROLEIA Escola e o PercepSom 2.0. Eles oferecem atividades lúdicas e estruturadas que trabalham exatamente essas competências essenciais, transformando a alfabetização em um processo mais natural e eficaz, como relatam os professores que aplicam nossos métodos.
Matemática (45,6% de defasagem):
A dificuldade com a matemática, muitas vezes, começa com a falta de conexão entre os números e o mundo real da criança. A neurociência nos ensina que a aprendizagem se torna mais significativa quando está ligada a experiências concretas e ao cotidiano.
O programa PROMAIS, por exemplo, foi desenhado para desenvolver habilidades matemáticas com uma abordagem lúdica e interativa. Ao aliar práticas baseadas em evidências com o dia a dia dos alunos, tornamos a matemática acessível e interessante, construindo uma base sólida de raciocínio lógico desde os primeiros anos.
O Ecossistema da Transformação: Ferramentas para Todos
Mudar um cenário tão complexo exige mais do que um único programa. É preciso criar um ecossistema que apoie todos os envolvidos no desenvolvimento infantil. Na NeuroEscola, fazemos isso por meio de um tripé de ações:
- Sistemas de Ensino: Para a primeira infância (2 a 6 anos), nosso sistema “Brincar, Descobrir e Aprender” já nasce alinhado à BNCC e pautado na instrução explícita, garantindo que o desenvolvimento integral da criança seja estimulado da forma correta desde o início.
- Formação Docente: Acreditamos no poder do professor. Por isso, oferecemos formações como o PPA e o Programa Escola Inclusiva, capacitando educadores com o que há de mais atual nas neurociências, com linguagem simples e aplicabilidade prática para os desafios da sala de aula, incluindo a educação inclusiva.
- Apoio a Gestores e Famílias: Fornecemos assessoria pedagógica, materiais para a família e mentorias para que gestores, coordenadores e pais estejam alinhados e engajados no mesmo propósito.
Os números apresentados na imagem são um diagnóstico, não um destino. Eles mostram onde precisamos agir. Na NeuroEscola, braço do ecossistema NeuroSaber, estamos comprometidos e engajados em ser parte ativa dessa mudança.
Acreditamos que, ao disseminar o conhecimento científico e transformá-lo em ferramentas práticas, podemos capacitar educadores, encantar crianças e, juntos, reescrever as estatísticas da educação no Brasil.
Conheça nosso trabalho e faça parte dessa nova forma de educar!